Os docentes e investigadores da Universidade de Cabo Verde, lançaram o livro sobre “Governança Local em Cabo Verde”, que faz uma análise crítica do sistema de desenvolvimento urbano e ordenamento do território cabo-verdiano.
“Governação Local em Cabo Verde: 1970 – 2020” é o resultado do trabalho conjunto de um grupo de investigadores e docentes da Universidade de Cabo Verde, Silvia Monteiro, Lourenço Gomes e Romualdo Barros Correia.
Trata-se de uma obra coletiva, em parceria com o Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa (IGOT), sob a Coordenação do professor Carlos Nunes.
“O livro oferece uma visão pioneira da evolução do governo local e política urbana em Cabo Verde após a independência, oferecendo uma perspectiva multiescalar de governação local em Cabo Verde de 1970 a 2020”, destaca a obra.
Além disso examina o processo de desenvolvimento do país e da capital, explorando as consequências e desafios para o ordenamento do território, habitação, património urbano e ambiente, bem como também questões relacionadas com a governação local no último meio século e as alterações climáticas no período pós-independência.
Nesta quinta-feira, 25, o Presidente da Casa da Ciência do Mindelo, diretor científico e docente da Universidade de Cabo Verde, Érico Pinheiro Fortes, recebeu a visita da Agência Nacional de Inovação em Portugal (ANI).
Representado pelo seu administrador, Dr. João Mendes Borga, a ANI conheceu a Casa da Ciência do Mindelo, a nossa extensão universitária, onde foi-lhe apresentado o espaço, a principal missão, que se assenta na transferência de conhecimentos da universidade para a sociedade educativa, onde o público-alvo estende-se do pré-escolar até ao ensino superior.
A visita aconteceu nas três secções da Casa da Ciência (laboratório, sala de exposições e pátio). Ainda durante a sua passagem, João Mendes Borga inteirou-se dos projetos que estão em curso na nossa extensão universitária, nomeadamente o “Projeto S. Vicente e Santiago ao Cubo” e as formações desenvolvidas no âmbito dessa iniciativa, a formação em “Modelação e Impressão 3D” e “Iniciação à Robótica”.
É de realçar também que a ANI visitou o campus da Uni-CV no palmarejo grande na Praia para discutir pontos de interesse mútuo, nomeadamente o empreendedorismo.
Com a missão em “traduzir conhecimentos em valor económico”, a Universidade de Cabo Verde discutiu hoje com Agência Nacional de Inovação de Portugal pontos de interesse mútuo, nomeadamente o empreendedorismo.
“O objetivo é conhecer o ecossistema da universidade e perceber de que forma a agência pode colaborar com a mesma”, disse a Presidente da Agência Nacional de Inovação (ANI), Joana Mendonça, à margem da visita às instalações da Uni-CV para conhecer também os diferentes espaços da instituição.
O Pró-Reitor para as áreas de Tecnologia e Inovação de dados, Arlindo Veiga, apresentou a ANI a estrutura orgânica da universidade evidenciando as diferentes faculdades que a compõe.
A presidente da Agência Nacional de Inovação (ANI) reconhece que a Uni-CV tem áreas com grande desenvolvimento demonstrando também interesses nas áreas do empreendedorismo com prémios que reconhecem ideias e saídas da universidade”, de investigação e áreas afins.
Já o presidente da Faculdade de Ciências Tecnológica, Jorge Tavares, abordou sobre os diferentes centros de investigação que a Uni-CV possui, evidenciando as grandes áreas que deram origem a sua criação.
Estiveram também presentes na reunião de discussão, o administrador da ANI, João Borba, o Presidente da Escola de Negócios e Governação, Victor Tavares, e o diretor dos Serviços Técnicos e Informática, Henani Chantre.
A Agência Nacional de Inovação (ANI) tem por missão promover a colaboração entre entidades do Sistema Científico e Tecnológico e o meio empresarial e reforçar a participação em programas internacionais por parte de empresas e entidades do Sistema Científico e Tecnológico nacional.
O Reitor da Universidade de Cabo Verde recebeu hoje a visita do Governador do Banco de Cabo Verde (BCV), Óscar Santos, em uma reunião que serviu para perspetivar futuras cooperações entre ambas instituições.
A visita de cortesia do Governador do BCV, Óscar Santos visou estabelecer contactos para futuros protocolos de colaboração abrangendo áreas como bibliotecas digitais, estágios curriculares e criação e realização de concursos.
Por seu lado, o Reitor da Uni-CV, Arlindo Barreto abordou também sobre os principais interesses da universidade, mostrando-se aberto a colaborar para o desenvolvimento da instituição pública.
A Universidade de Cabo Verde promoveu, no dia 19 de julho, a cerimónia de entrega dos prémios do concurso "Ponte Chinesa 2022" para estudantes do ensino universitário e secundário, evento que contou com diversas apresentações de dança e canto pelos estudantes.
“Ponte Chinesa” é um concurso organizado pelo Instituto Confúcio em todos os países do mundo, que tem por objectivo criar uma plataforma para os alunos partilharem os seus conhecimentos e adquirirem experiência cultural chinesa. Os participantes são estudantes de 18 a 30 anos de idade, de nacionalidade não chinesa, nascidos e criados fora da China.
O Embaixador da China em Cabo Verde, Xu Jie, sublinhou a relevância do concurso por permitir o conhecimento da língua mais falada em todo o mundo e o intercâmbio entre os dois países amigos. Destacou igualmente que a embaixada continuará a apoiar o ensino do chinês em Cabo verde e agradeceu o apoio do Instituto Confúcio da Uni-CV que durante estes anos promoveu cinco concursos para os estudantes universitários e quatro para os alunos do secundário.
A Reitora em Substituição, Sandra Freire, ressalvou o apoio da China na construção do novo Campus, bem como a realização do concurso Ponte Chinesa que tem permitido o desenvolvimento da educação no arquipelágo.
Lilyan Barros, representante dos professores e orientadores do concurso afirmou que ficou "entusiasamada com o desejo que os alunos tinham de conhecerem e aprenderem a língua chinesa", e concluiu felicitando os vencedores.
A estudante da Uni-CV e vencedora do concurso na categoria universitária, Tamiris Évora em seu discurso apelou a uma união e harmonia das comunidades, afirmando que a pandemia aproximou-os, e que o destino agora é "ser uma comunidade unida".