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A Universidade de Cabo Verde realizou, no dia 9 de novembro, o lançamento oficial do livro “Terras Negras nos dois lados do Atlântico: quem são os proprietários? Estudo Comparado- Cabo Verde/Brasil” da autora Carolina dos Anjos Oyamade.

O evento que contou com a participação de professores, estudantes e investigadores que se mostraram curiosos conhecer a história e desvendar mais detalhes deste mundo.

A obra traz uma nova descoberta sobre como era feita a ascensão dos Rendeiros (Cabo Verde) e Quilombolas (Brasil) nos tempos antigos para a posição de proprietários, trazendo argumentos raciais, étnicos e políticos.

Nas palavras do apresentador, José Carlos dos Anjos o livro abre um novo debate e uma nova orientação para os futuros trabalhos que abordarão o tema. O professor complementa ainda que a obra "compara o incomparável e faz um esforço enorme para fazer o levantamento de dados das pessoas."

A escritora, Carolina dos Anjos ressalvou o trabalho árduo para o livro, possível depois de várias consultas a arquivos e a realização de mais de 20 entrevistas. A investigadora agradeceu aos presentes e todos os que colaboraram para que o livro fosse publicado.

A Vice-Reitora, Sandra Freire afirmou que a obra “é um contributo para a promoção da cultura e da partilha dos conhecimentos”, e que esta instituição de ensino prosseguirá na sua missão de transmitir o conhecimento por meio de livros e artigos.

O livro pode ser comprado na Mediateca da Uni-CV pelo preço promocional de mil escudos.

 

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A Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) e a Associação Nos di Tchada i Amigos (NDTIA), realizaram, no dia 07 de novembro, uma reunião na plataforma zoom, no âmbito do programa de Bolsas de Estudos NDTIA, com a intenção de realçar os contributos da Associação no fornecimento das bolsas de estudo e na partilha de informações pertinentes ao Serviço de Ação Social da Universidade.

O presidente da Associação Nos di Tchada i Amigos, Sidney Rodrigues mostrou que a associação tem interesse em definir a sua contribuição e de investir em futuras colaborações. Durante a reunião foi confirmada a colaboração da Associação no auxílio de uma bolsa de estudo a um discente selecionado.

A Universidade através dos seus representantes forneceu informações pertinentes no que tange a disponibilidade da instituição em receber apoios destinados a estudantes com carência financeira. A instituição de ensino realçou a importância da participação da Associação no auxílio as bolsas para estudantes, pois a Universidade preocupa-se na permanência  e na continuição dos estudos. Igualmente foaram apresentadas os projetos Fundo de Ação Social da Uni-CV e a Uni-CV fellowship, que visam combater e auxiliar estudantes com dificuldades financeiras, através de doações de parceiros e apadrinhamento. 

O diretor do Serviço da Ação Social (SAS), Adilson Neto e o diretor do Gabinete de Estudos, Planeamento e Cooperação (GEPC), Bruniguel Andrade, anunciaram a prontidão da Universidade em firmar parceria com a Associação e das consequências positivas que podem resultar desta. Estes ainda, realçaram que além de apoio financeiro e material, é importante a aposta na mentoria destes estudantes bolsistas, visto que ajudam os bolsistas a definir metas e a cumpri-los.

No final da reunião, a Associação mostrou-se disposta a seguir com o desenvolvimento do programa, que aposta em fornecer assistência financeira crítica a estudantes desfavorecidos para ajudá-los a cobrir os custos da universidade pública em Cabo Verde e de fundamentar estratégias, para ter bons resultados e poder investir em futuros bolsistas.  

Nos di Tchada i Amigos é uma associação de caridade sem fins lucrativos criada no bairro de Achada Santo António, que foca na melhoria do bairro da cidade da Praia, Santiago. O grupo tem um forte desejo de ajudar a construir caminhos de saída da pobreza para as famílias caboverdianas mais vulneráveis. A Associação trabalha com empresas e outras organizações sem fins lucrativos para fornecer ajuda a famílias com carência financeira.

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A Uni-CV realiza uma cerimónia para assinalar a abertura da formação em francês para pessoal não docente, que contou com a participação de divérsos funcionários da instituição, no campus do Palmarejo Grande na CIdade da Praia,

A Universidade de Cabo Verde, no âmbito da capacitação de pessoal não docente e no desenvolvimento das suas capacidades formativas, abriu a formação no meio institucional, que será uma experiência piloto. A formação foi recém aberta na Universidade e se for bem sucedida desencadeará outras 90 formações nas diversas áreas. 

O plano foi avançado pela responsável da Secção de formação, Treinamento e Desenvolvimento do pessoal, Ana Medonça, que sublinhou a importância da participação de mais funcionários para que as formações continuem a ser realizadas.

O diretor de Recursos Humanos, Amaro Lopes afirmou que a formação sempre esteve no plano de ação da sua equipa, e que os impactos das aulas serão visíveis depois dos alunos completarem as 3 horas por semana.

O Reitor da Uni-CV, José Arlindo Barreto expressou a sua alegria de ver a quantidade de funcionários que atenderam a formação, adiantando que as futuras formações também integram a língua portuguesa e inglesa porque "a universidade precisa afinar as capacidades linguísticas dos seus colaboradores."

“Línguas são o espelho daquilo que passa nas academias”, ressalvou o reitor, acrescentando que quanto mais forte for a imagem da universidade para o público, mais sucesso haverá na missão de integrar e formar os cabo-verdianos. Enquanto professor de francês, José Arlindo Barreto incentivou os alunos a persistirem nas aulas e fazerem exercícios quotidianos para melhorarem as competências linguísticas, e mencionou que o francês é simples de aprender por ser uma língua irmã do português.

As aulas de francês serão de 30 horas, estando divididas em dois grupos no período da tarde.

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O Presidente da Assembleia da República Portuguesa, Augusto Santos Silva afirmou hoje que a língua portuguesa (LP) é o recurso fundamental de todos os países que optaram por considerá-la como sua língua, no âmbito da conferência sobre “O Futuro da Língua Portuguesa: Das questões de soberania às trocas culturais" na VIII Jornada de Língua Portuguesa – Investigação e Ensino, realizada no Centro de Convenções da Uni-CV.

“A língua portuguesa me interessa, e  é um recurso fundamental para todos os países que decidiram considerá-la como a sua língua… e este pertence a todos os seus utilizadores”, afirmou o Presidente da Assembleia da República Portuguesa, Augusto Santos Silva.

Para avaliar qual é a situação da língua portuguesa, o presidente da Assembleia realçou que “a única preocupação é usar coerentemente o mesmo critério para avaliá-la”, abordando a utilização de dois critérios que têm sido trabalhados e testados por equipas universitárias e do Instituto Internacional de Língua Portuguesa.

“Esses dois critérios são, o da população dos nove países de regiões autónomas que têm a língua portuguesa como uma ou uma das suas línguas oficiais, e o segundo critério é a avaliação de quantos habitantes desses países são falantes nativos”, sublinhou o orador.

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O conjunto de países que adotaram a LP como sua língua oficial, são aqueles que atualmente representam uma parte significativa do mundo, em particular o do Hemisfério Sul, referiu Augusto Santos Silva, que é também professor catedrático da faculdade de Economia da Universidade do Porto.

Segundo o responsável, para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a língua portuguesa  é considerada “uma das três línguas do mundo que mais cresce pelo efeito do aumento demográfico e pelo crescimento de alunos escolarizados nos diferentes países”, acrescentando que este, “é o recurso principal de que Portugal escolhe.”

Estiveram presentes na conferência o Reitor da Uni-CV, Arlindo Barreto, que proferiu a sua abertura, agradecendo a participação do presidente da Assembleia da República Portuguesa, a Equipa Reitorial, o Embaixador de Portugal em Cabo Verde, membros da comitiva parlamentar da República Portuguesa e professores e estudantes da universidade e escolas secundárias.

A VIII edição das Jornadas de Língua Portuguesa na cidade da Praia está focada em analisar as novas orientações programáticas no âmbito das disciplinas de Língua Portuguesa (Ensino Básico e Ensino Secundário), de Língua e Cultura Cabo-verdianas (10.º ano) e de Literaturas em Língua Portuguesa (10.º ano).

Esta iniciativa é organizada pela Universidade de Cabo Verde, pela Cátedra Eugénio Tavares de Língua Portuguesa, pelo Ministério da Educação de Cabo Verde e pelo Camões - Centro de Língua Portuguesa na Cidade da Praia, em parceria com o Leitorado Brasileiro da Universidade de Cabo Verde, a Escola Portuguesa de Cabo Verde e o Instituto Internacional da Língua Portuguesa.

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Silvino Evora

O docente e presidente do Conselho Científico da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), Silvino Lopes Évora, é nomeado Vice-Presidente da Federação Lusófona das Ciências da Comunicação (LUSOCOM), sendo o primeiro representante na direção da Federação de Cabo Verde. 

A  LUSOCOM é uma federação de associações científicas de Ciências da Comunicação do espaço lusófono, que  em 2016, o docente realizou um Congresso da LUSOCOM, no Polo I da Uni-CV e em 2017 assumiu uma Sessão Plenária e, este ano, voltou a assumir o mesmo papel, no evento que decorreu na Universidade do Porto. 

O eleito vice-presidente da Federação Lusófona das Ciências da Comunicação (LUSOCOM) é graduado em jornalismo e doutorado em  Ciências da Comunicação, que além disso, também é membro da Associação Portuguesa de Economia Política, Membro do Museu Virtual da Lusofonia da Universidade do Minho e da Rede Lusófona para a Qualidade da Informação da Universidade de Coimbra.

A  LUSOCOM é uma federação de associações científicas de Ciências da Comunicação do espaço lusófono fundada em 1998, que debruça em criar condições para que nos países e comunidades ibero-afro-ásio-brasileiro haja desenvolvimento de estudos das ciências e políticas da comunicação no espaço lusófono, desenvolver as relações entre o conjunto de países e comunidades de cultura lusófona através de intercâmbio que permite garantir uma posição de relevo à pesquisa em ciências da comunicação ibero-afro-ásio-brasileira, e aumentar a projeção internacional da comunidade lusófona (Brasil, Portugal, PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e demais países e comunidades lusófonas) que congrega hoje uma das maiores comunidades académicas no campo das ciências da comunicação, etc. 

 

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