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Em uma era marcada por rápidas transformações sociais e tecnológicas, surge uma luz de esperança para a juventude de Cabo Verde: o Projeto Futura. Em sua terceira edição, voltada especialmente para estudantes do ensino superior, esta iniciativa promete ser um catalisador de mudanças, oferecendo formação gratuita em uma variedade de áreas cruciais para o desenvolvimento pessoal e profissional.

Desde o seu lançamento, o Projeto Futura tem se destacado como uma plataforma de transformação, equipando os jovens com habilidades técnicas, mas também aprimorando suas competências interpessoais e de liderança. Com 190 jovens já beneficiados, incluindo 135 meninas e 55 rapazes, a iniciativa mostra um compromisso com a igualdade de oportunidades e o empoderamento de futuras gerações.

Nesta nova edição, que ocorrerá de 18 de março a 20 de abril no Centro de Estágio da Federação Cabo-verdiana de Futebol (local ainda a ser confirmado), os participantes terão a oportunidade de se envolver em uma série de módulos abrangentes. Estes vão desde o Desenvolvimento Pessoal, Técnicas de Comunicação, Liderança e Gestão de Prioridades até Inteligência Emocional, Arte de Negociação, Networking, Educação Financeira, e muito mais.

O Projeto Futura é uma oportunidade de aprendizado; é uma porta de entrada para um futuro promissor. Através da participação ativa, os estudantes, denominados "Futuristas", são preparados para enfrentar os desafios do mundo moderno, tornando-se líderes capacitados e agentes de mudança em suas comunidades.

A dedicação à inclusão de temas contemporâneos, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o Design Thinking, destaca a relevância do projeto na preparação dos jovens para um mercado de trabalho em evolução e para contribuições significativas à sociedade.

À medida que a terceira edição do Projeto Futura se aproxima, a expectativa é que mais jovens sejam inspirados a trilhar caminhos de sucesso, beneficiando-se de uma experiência educacional única. Este projeto não é apenas um testemunho do potencial inexplorado dos jovens cabo-verdianos, mas também um investimento no futuro brilhante que eles têm pela frente.

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No âmbito das celebrações do cinquentenário da libertação do Campo do Tarrafal, o Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Embaixador Jorge Tolentino, acompanhado pela Conselheira Diplomática, Jaqueline Pires, e pelo Adjunto da Casa Civil, Dário Furtado, reuniu-se com o Reitor José Arlindo Barreto, nesta quinta-feira, 6 de março, na sala do Conselho da Universidade, com o objetivo de apresentar o programa comemorativo do cinquentenário da libertação dos presos políticos do Tarrafal.

Durante o encontro, o Embaixador Tolentino apresentou detalhadamente os planos para as celebrações do cinquentenário, que se realizarão no próprio Campo de Concentração do Tarrafal, a 1 de maio de 2024. Esta comemoração histórica contará com a participação de dois chefes de Estado estrangeiros, de Portugal e de Angola, ambos representando nações que também sofreram com a prisão política neste local emblemático.

Um especial destaque foi dado à participação do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, que, além de se envolver nas atividades do dia 1, estenderá sua visita por um segundo dia dedicado a uma aula magna na Uni-CV. A sessão abordará temas cruciais sobre o Estado de Direito Democrático e os atuais desafios à democracia, proporcionando um diálogo enriquecedor entre o Presidente e a comunidade académica, bem como a sociedade em geral.

O Reitor José Arlindo Barreto expressou gratidão pela inclusão da Universidade de Cabo Verde neste evento de grande importância e reafirmou o compromisso da instituição com a divulgação do conhecimento e da história cabo-verdiana. Reconhecendo a oportunidade única de conectar gerações à sua rica herança cultural e política, a Uni-CV manifestou total abertura para a realização deste evento.

No dia 1 de maio de 2024 completar-se-ão 50 anos sobre a data da libertação dos presos políticos do Campo de Concentração do Tarrafal, designadamente angolanos, cabo-verdianos e portugueses. Trata-se de um marco histórico de enorme significado, que se impõe assinalar condignamente. Por essa razão, o Chefe de Estado, Presidente José Maria Neves, promove um quadro de celebrações de Estado visando, precisamente, recordar a célebre jornada de 1 de maio de 1974 e honrar o sacrifício daqueles que foram prisioneiros políticos no Tarrafal.

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A Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), em estreita colaboração com as Nações Unidas em Cabo Verde, realizou nesta quinta-feira, no Campus do Palmarejo Grande, o encerramento de dois projetos Agricultura Inteligente. Estes projetos, "Ferramentas de Monitorização e Inteligência Artificial para a Agricultura Inteligente" e "Transição Agrícola Usando Internet das Coisas e Inteligência Artificial", representam um avanço na parceria entre a Uni-CV, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) através do Accelerator Lab, e a Associação dos Produtores da Ribeira de São Filipe, visando revolucionar a agricultura cabo-verdiana através da tecnologia.

A Coordenadora Residente do Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde, Patricia Portela de Souza, ao proferir o seu discurso, disse: "É uma alegria ver esta aliança entre o PNUD e a Universidade de Cabo Verde, utilizando a inovação e a agricultura inteligente para promover o desenvolvimento sustentável para todos, assegurando que ninguém fique para trás." Esta colaboração visa enfrentar os desafios agrícolas, mas também promover a igualdade de género e o uso eficiente dos recursos hídricos. 

Destacando o papel fundamental da inovação, ela acrescentou: "Vejo a inovação como uma força motriz que todo o Sistema das Nações Unidas deve aproveitar para apoiar o desenvolvimento sustentável em Cabo Verde."

Por sua vez, o Reitor da Uni-CV, José Arlindo Barreto, reforçou a importância da aplicação prática do conhecimento: "O que importa é ver qual é o impacto que essa investigação tem junto da comunidade, junto das pessoas. A tecnologia tem o potencial de transformar a agricultura, tornando-a mais resiliente e sustentável."

Os projetos, desenvolvidos no âmbito do Programa de Inteligência Artificial para o Desenvolvimento da África, alcançaram resultados num curto espaço de tempo. "Conseguimos desenvolver dois drones para mapeamento agrícola e implementar um sistema híbrido de rega inteligente, operável manualmente ou via telemóvel," avançou a coordenadora do projeto, Sónia Semedo.

Para além das inovações tecnológicas, a capacitação de docentes e agricultores destacou-se como um componente vital, preparando-os para integrar estas novas ferramentas nas suas práticas diárias, com o objetivo de melhorar a produtividade e a sustentabilidade.

No ato de encerramento, foram entregues diplomas e certificados da formação em pilotagem de drones para mapeamento agrícola. Em seguida, visitou-se o campo de experimentação, bem como o laboratório Responsible and Smart Solutions Lab (RS2Lab).

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