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Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais, Humanas e Artes da Uni-CV vão passar a realizar estágios curriculares na sede da Lusa, em Lisboa, no âmbito de um protocolo assinado, na última sexta-feira, 12 de novembro, na Câmara de Comércio de Sotavento, em Achada Santo António, entre a Universidade de Cabo Verde e a Agência de Notícias Lusa. 

O memorando de entendimento, que foi rubricado pela Reitora da Uni-CV, Judite Medina do Nascimento, e pelo Presidente do Conselho de Administração da Lusa, Joaquim Carreira, visa iniciar a cooperação entre as duas instituições e identificar áreas de interesse mútuo, com vista a contribuir para o desenvolvimento das áreas formativas de comunicação social, bem como criar maior proximidade entre a Lusa e a Universidade de Cabo Verde.

“Para a Universidade de Cabo Verde é, uma oportunidade de, com a Agência Lusa, desenhar uma parceria, formar e criar uma janela de oportunidades para seis estudantes da Uni-CV poderem fazer estágio curricular na Agência Lusa”, assegurou a Reitora da Uni-CV. 

No que se refere ao estágio curricular, o protocolo prevê o acolhimento pela Lusa de seis estudantes, divididos em dois grupos de três, na delegação da Praia, e, na sequência da avaliação, dois serão selecionados para um estágio de três meses em Lisboa.

Para o Presidente da Lusa, Joaquim Carreira, essas acções enquadram-se dentro da estratégia de cooperação que a Agência de Noticias de Portugal está a ter com os países de língua oficial portuguesa.

“Acho que é um novo virar de páginas. Temos aqui algumas questões de aprofundamento das relações claras e muito objectivas, nomeadamente a nível dos estágios, de apoiar as rádios locais e apoio ao combate à desinformação, que é uma das áreas que são muito importantes para nós”, disse.

A Lusa e a Uni-CV planeiam cooperar na implementação de projetos, tendo em consideração os valores das duas entidades e o objeto social das mesmas, nas seguintes áreas: vagas de Estágio, para estudantes de comunicação social da Uni-CV, na delegação de Cabo Verde e na sede da Lusa em Lisboa; promoção de debate para a melhoria do ensino nas áreas da comunicação social, tendo em vista a capacitação futura de estudantes em jornalismo de agência; promoção de debate para captação de recursos para o financiamento dos projetos em causa; organização de cursos de especialização para os técnicos da comunicação e de multimédia da Uni-CV e outras áreas de interesse comum, a serem identificadas pelas partes.

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Sob o tema “Ensinar e aprender a escrever em português, língua segunda” a Cátedra Eugénio Tavares de Língua Portuguesa - unidade de investigação cocriada pela Universidade de Cabo Verde e pelo Camões, realizou a VII jornada de língua portuguesa – investigação de ensino de 11 a 13 de novembro.

O evento foi realizado no auditório 202, do edifício 8 do campus universitário e foi presidido pela Diretora da Cátedra Eugénio Tavares, Amália de Melo Lopes, que, por sua vez, explica o motivo da escolha do tema dessa VII jornada, que diz resultar do fato de a produção escrita não ser muitas vezes tomada como essência dos programas e da prática de muitos professores, apesar de ser o contexto mais utilizado para o desenvolvimento da consciencialização dos alunos.

A jornada teve como principal objetivo geral de desenvolver uma cultura de investigação em torno do ensino e da aprendizagem da língua portuguesa como língua segunda em Cabo Verde. Esta jornada foi constituída por 5 conferências, 3 painéis de comunicações e 6 oficinas, em que constam comunicações proferidas por docentes e investigadores convidados, contribuindo assim para uma reflexão sob o tema proposto, especialmente sobre o contexto cabo-verdiano.

 Durante estas jornadas, foram abordados temas como as práticas de escrita no ensino secundário no contexto de Cabo Verde, a avaliação escrita em Língua Portuguesa no ensino secundário: natureza, função e tipologias de exercícios, ontem e hoje – uma mudança de paradigma; a escrita como atividade escolar – o tratamento do erro na produção escrita da língua segunda.

Esta iniciativa, organizada pela Cátedra Eugénio Tavares de Língua Portuguesa, é financiada pelo Camões, I.P. e tem o “especial apoio” da Direção Nacional de Educação do Ministério da Educação de Cabo Verde e do Leitorado Brasileiro em Cabo Verde.

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A Universidade de Cabo Verde reuniu-se com uma delegação da Lusa – Agência de Notícias de Portugal,nesta quarta-feira, 10 de novembro, no Campus do Palmarejo Grande, para se discutir as possibilidades de cooperação entre a Uni-CV e aquela agência de notícias.

No encontro foi avaliada a possibilidade de estudantes do curso de Ciências da Comunicação da Faculdade de Ciências Sociais, Humanas e Artes da Universidade de Cabo Verde realizarem estágios curriculares na Agência Lusa de Notícias, na delegação de Cabo Verde e na sede da Lusa em Lisboa.

A Reitora da Uni-CV agradeceu e mostrou total disponibilidade e apoio institucional ao primeiro projeto (de estágio), mas também pensando já no alargamento deste ambiente de colaboração com aposta no rigor e na transparência.

A promoção de debate para a melhoria do ensino nas áreas da comunicação social tendo em vista a capacitação futura de estudantes em jornalismo de agência; a promoção de conferências e debates em áreas fraturantes da sociedade; e a promoção de debate para captação de recursos para o financiamento dos projetos em causa são as possíveis áreas de cooperação entre as duas instituições.

A delegação da Agência Lusa de Notícias esteve representada pelo seu Presidente do Conselho da Administração, Joaquim Carreira, pelo Delegado em Cabo Verde, Paulo Julião, e pela Diretora de Informação, Luísa Meireles. Da parte da Uni-CV, o encontro contou com a presença da Reitora da Uni-CV, Judite Nascimento, do Vice-reitor, João Cardoso, do Pró-reitor, Mário Lima e do Assessor para Cooperação e Mobilidade Internacional, Bruniguel Andrade. 

O Programa de Mobilidade Internacional Académica, que dá aos estudantes a oportunidade de estudar um semestre no exterior, cinco dias úteis para docentes e pessoal administrativo, está com inscrições abertas até 30 de novembro de 2021. São duas bolsas de mobilidade para técnico administrativo e um para estudante (Só serão apoiadas as candidaturas de estudantes com unidades curriculares por concluir durante a mobilidade) e quatro para docentes. Os selecionados terão isenção das taxas académicas, além de auxílio de deslocamento e auxílio mensal.

A convocatória pode ser acessada no site de MOBILE 2 BE, coordenado pela Universidade do Porto. Os interessados terão que submeter a candidatura em inglês até o dia 30 de novembro. Entretanto, o prazo para a solicitação de carta de apoio e assinatura do plano de estudo vai até o dia 25 de novembro.

O projeto MOBILE 2 BE, enquadrado no âmbito do Programa Europeu Erasmus+ - Key Action 1 International Credit Mobility, visa a mobilidade de estudantes a vários níveis, bem como de docentes e administrativos, em ambos os sentidos (IN e OUT), e inclui instituições de 17 países  fora da Europa.

Em caso de dúvidas, queiram analisar o “Guidelines for Applicants” (Diretrizes para candidatos) em anexo, ou contatar a Universidade do Porto através do email: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.

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A Universidade de Cabo Verde recebeu a Ministra delegada junto do Primeiro-Ministro do Governo francês, responsável pela Igualdade de Género, Diversidade e Igualdade de Oportunidades, Elisabeth Moreno, na terça-feira, 9 de outubro, para uma conversa aberta com os estudantes, no Centro de Convenções do Campus de Palmarejo Grande.

A Ministra delegada junto do Primeiro-Ministro do Governo francês esteve em Cabo Verde para participar na cerimónia de tomada de posse do novo Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves. Durante a sua estada em Cabo Verde, realizou-se uma conversa aberta com os estudantes sobre a igualdade de género, empoderamento de mulheres e direitos da Comunidade LGBT+.

Durante a conversa aberta, a Elisabeth Moreno, realçou a razão de estar na Universidade de Cabo Verde. No decorrer da sua intervenção falou do seu percurso profissional e académico. Formada em Direito e com um Master em Direito Comercial e MBA em Global Business, Elisabeth Moreno nasceu no Tarrafal, no norte da ilha de Santiago, em Cabo Verde, no ano de 1970. Aos seis anos de idade, emigrou para França com os pais e, depois de ter concluído os estudos, fez uma carreira de empresária e gestora.

“Escolhi estar na Universidade Pública de Cabo Verde porque sempre tive um imenso respeito às pessoas que se dedicam suas vidas para os jovens terem seus destinos em suas mãos. Tenho uma imensa crença que ninguém escolhe onde nascer, nem as condições de vida que, muitas vezes, são coisas que se encontram fora do nosso alcance. Mas vocês estão a criar o vosso futuro, a cada dia e minuto”, afirmou Elisabeth Moreno durante a conversa aberta com os estudantes. 

"Acho que a probabilidade de uma cabo-verdiana, que nasceu em Cabo Verde, ser contatada para entrar no Governo francês era muito limitada, mas por a França ser muito aberta, e contar com as pessoas não pela sua cor de pele ou o seu género, mas por ser considerada pelo que pode trazer ao Governo francês, acho que é um símbolo muito importante", afirmou ainda.

No momento em que foi chamada para o Governo francês, a Sra Elizabeth Moreno exercia o cargo de Diretora para África na multinacional de informática HP, instalada na África do Sul.

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