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Está a decorrer, até o próximo dia 6 de junho, no Campus do Palmarejo Grande, uma ação de formação em análise de sismogramas, no âmbito do projeto internacional TSHAPS – Towards Seismic Hazard Assessment in Portuguese Speaking African Countries.

A formação é coordenada pelo Professor João Duarte Fonseca, docente e investigador do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa (IST/UL) e coordenador do projeto TSHAPS, e conta com a participação de docentes da Faculdade de Ciências e Tecnologias (FCT) da Uni-CV, estudantes do 2.º ano do mestrado em Recursos Geológicos e Ambiente, e finalistas das licenciaturas em Engenharia Civil e Geografia e Ordenamento do Território.

Trata-se de uma iniciativa promovida pelo IST/UL, com a colaboração da FCT e do Centro de Investigação em Desenvolvimento Local e Ordenamento do Território (CIDLOT) e financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia de Portugal e pela Aga Khan Development Network.

A principal motivação para a realização desta formação em Cabo Verde prende-se com a vigilância vulcânica, área na qual a monitorização sísmica assume um papel fundamental. Embora o país disponha atualmente de um sistema de monitorização sísmica com um elevado grau de qualidade, a escassez de recursos humanos especializados representa um desafio sério à sua sustentabilidade a longo prazo. Assim, esta ação formativa tem como objetivo central despertar o interesse pela sismologia entre os futuros profissionais das geociências, promovendo o desenvolvimento de competências locais e assegurando a continuidade e o fortalecimento das capacidades técnicas no setor.

Durante a semana, os formandos têm a oportunidade de aprofundar conhecimentos teóricos e práticos sobre a leitura e interpretação de sismogramas – ferramentas cruciais para a monitorização sísmica, a avaliação do risco geológico, e o planeamento urbano e territorial seguro.

A formação insere-se num conjunto de ações do projeto TSHAPS que visam promover a cooperação académica e científica entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e contribuir para uma gestão integrada do risco sísmico no espaço lusófono.

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