Os estudantes da Universidade de Cabo Verde em mobilidade nas instituições portuguesas partilharam as suas experiências enquanto estudantes do Erasmus, na Universidade do Porto e do Minho.
O estudante Jailson Moreira Tavares, do curso de Engenharia Química e Biológica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Uni-CV, foi contemplado com uma bolsa no Programa de Mobilidade para Estudantes de Graduação, no âmbito do projeto de Mobilidade Internacional de Crédito entre a Uni-CV e a Universidade do Porto, Portugal. Atualmente está em Portugal, a realizar um período de mobilidade estudantil (financiado pelo programa Erasmus+) na Universidade do Porto (FCUP). "Considero esta oportunidade como única e enriquecedora, com impactos positivos na minha formação académica e na minha vida pessoal/profissional", afirmou.
Apesar da situação em que o País e o mundo têm estado a enfrentar, Jailson Moreira Tavares afirma que a experiência tem sido incrível. “Tive a oportunidade de conhecer novas realidades, conviver com pessoas de culturas diferentes, estudar numa das melhores instituições de ensino, não só em Portugal, mas também a nível europeu e mundial”. Considero esta oportunidade como única e enriquecedora, com impactos positivos na minha formação académica e na minha vida pessoal/profissional. Entretanto, digo que ser estudante universitário vai muito mais além de estar numa sala de aula, é ser pró-ativo na academia, fazer intercâmbios, participar inteiramente nas atividades académicas, dar opiniões sobre eventuais acontecimentos na academia. Participar do programa Erasmus é uma experiência que recomendo, pois abrange várias áreas: académica, cultural, pessoal e financeira”, disse o mesmo.
Benisia Sousa é a outra estudante que beneficia de uma bolsa do Programa de Mobilidade para Estudantes de Graduação, no âmbito do projeto de Mobilidade Internacional de Crédito entre a Universidade de Cabo Verde e a Universidade de Minho, Portugal. Mostra-se feliz por ter participado no programa Erasmus+ e afirma: “É uma experiência que recomendo, pois abrange várias áreas: académica, cultural, pessoal e financeira”.
Durante a sua mobilidade académica, a estudante da Uni-CV teve a oportunidade de conhecer e conviver com estudantes Erasmus de mais de 20 países diferentes. “Através destes eventos, pude conhecer outras culturas e dar a conhecer a minha cultura”, afirmou.
A nível académico, a estudante do Erasmus+ afirma que a experiência é muito boa. Também teve a oportunidade de conhecer e aprender a utilizar novos equipamentos, programas computacionais que são muito importantes na sua área de formação, e está mais preparada. “Através da mobilidade, estou a ter a possibilidade de aprofundar ainda mais o meu conhecimento na área ambiental, que futuramente poderá ser a minha área de especialização. Me considero ser uma jovem com um espírito aventureiro e que sente facilmente atraída por desafios e experiências novas”, disse a mesma.
Cintia Barros, recém-licenciada em Relações Internacionais e Diplomacia pela Universidade de Cabo Verde e presidente da Associação Académica dos Estudantes da Uni-CV (ACAD-UniCV), considera ser uma jovem com um espírito aventureiro e que se sente facilmente atraída por desafios e experiências novas.
Através de um comunicado feito pela Universidade de Cabo Verde através do email institucional ficou a saber da oportunidade, a de ter uma experiência académica durante um semestre em Portugal, proporcionada pelo programa Erasmus. É um programa que permite aos estudantes viver uma experiência internacional incrível, um cruzamento de culturas vastas e muito diversificadas.
A ex-estudante da Uni-CV conta-nos que os primeiros tempos ali foram de curiosidades, descobertas e admirações. Foi conhecendo os lugares turísticos e históricos da cidade e do país, os pratos tradicionais, as pessoas com que teve a oportunidade de cruzar muito acolhedoras, o ambiente académico. “Se eu pudesse descrever esta experiência com apenas uma palavra, seria estimulante. Todos os dias, um novo destino para conhecer, novas pessoas e novas aprendizagens, as vezes sinto que me falta tempo para conhecer e fazer tudo que está na minha lista, tudo isto somado a oportunidades que estou a ter, torna esta experiência única e uma das mais ricas que tive o privilégio de viver. Qualquer estudante, em algum momento da vida acadêmica, deve ter a ousadia de querer vivenciar esta experiência, que nos faz crescer, sair da nossa caixinha, da nossa zona de conforto, alarga a nossa visão. A possibilidade de conhecer novos métodos de ensino ajuda-nos a desenvolver novas capacidades, ter um pensamento mais crítico, sem falar do contato com culturas completamente distintas e ricas”, disse.
Por fim, a ex-estudante da Uni-CV considera-se sortuda por ser um dos milhares de estudantes que tiveram a oportunidade de serem estudantes do programa Erasmus e desafia os seus colegas a também fazerem parte desta estatística, de viver esta experiência incrível, e sim, de levar a cultura de Cabo Verde para outros países. “Estudar fora do país é uma rica experiência, e com Erasmus a experiência é única”, disse.
Adilson Cardoso, também estudante do curso de Engenharia Química e Biológica, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Uni-CV, beneficiou de uma bolsa do Programa de Mobilidade para Estudantes de Graduação, no âmbito do projeto de Mobilidade Internacional de Crédito entre a Universidade de Cabo Verde e a Universidade do Porto, Portugal.
Este estudante conta-nos que, depois do lançamento do concurso na página oficial da Universidade de Cabo Verde, anunciando que é possível fazer uma mobilidade numa universidade estrangeira, ele começou a ir mais a fundo para ver como processava a candidatura a uma bolsa de Erasmus. De entre dezenas de candidaturas, recebeu a notícia que foi selecionado para a Universidade do Porto.
A ansiedade, a vontade, a expetativa, a felicidade de viajar para Portugal e frequentar um semestre a Universidade do Porto eram tão grandes, porque sentiu que nunca seria o mesmo depois desta experiência. Adilson Cardoso elogiou a forma como a Uni-CV e UPORTO o apoiou no processo da candidatura, que foi tão importante, que impediu a sua desistência e uma melhor preparação. “Passadas semanas, eu percebi que estudar no exterior é uma realidade e uma boa experiência, e tornou-se única com o Erasmus. Ser aluno de Erasmus é sentir a proteção, e sentir-se mais em casa no país de destino, pois, havia pessoas preocupadas contigo, com o teu desenvolvimento, com a tua inserção na comunidade académica e social, e com o teu bem-estar. Apoio a cada aluno que tem oportunidade de o fazer, que o faça e faça valer a pena, pois eu tive uma rica experiência e alegro-me em ver mais pessoas a tomar esta iniciativa”, disse.
Terminou por dizer que a experiência foi importante, tanto profissional como pessoalmente, e convida a todos que se desafiam e façam uma experiência de mobilidade, porque “além de ser uma bolsa paga, é aprimorar os seus conhecimentos e aprender outros novos, é conhecer uma nova realidade, é aventurar-se, e isso é para completar o nosso perfil”, concluiu.