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A representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Ana Laura Touza, reuniu-se com a Equipa Reitoral na sala do Conselho da Universidade para discutir a colaboração entre a FAO e a Uni-CV.

Ana Touza manifestou o interesse da FAO em cooperar no programa de Doutoramento em Economia Rural para uma Agricultura Inteligente (GERAI) e nos projetos no setor de agricultura, alimentação e pecuária desenvolvidos pela Escola de Ciências Agrárias e Ambientais (ECAA).  

“Podem contar com um total engajamento da FAO nesse percurso tão essencial para Cabo Verde”, afirmou Ana Laura Touza, salientando também o “orgulho e interesse” em trabalhar com a Uni-CV. 

De acordo com a Pró-Reitora para Investigação e Formação Avançada, Dominika Swolkien, o programa de Doutoramento GERAI, criado em parceria com a UFRGS (Brasil), a Universidade Africana Eduardo Mondlane (Mozambique) e o Instituto de Investigação Científica Tropical (Portugal), prima pelo seu caráter multidisciplinar, transnacional e um elevado potencial de internacionalização da pesquisa e formação avançada na Uni-CV. 

Para o Reitor, José Arlindo Barreto, é muito importante incentivar os jovens para se interessarem pela área de agricultura moderna e tecnológica, compreendendo o seu grande potencial de criação de empregos e negócios de valor acrescido.

O Reitor salientou, ainda, o papel da universidade na promoção de estilo de vida e alimentação saudável junto da sociedade é de informar e trabalhar com as comunidades para evitar os problemas de saúde causados pela má alimentação.  

“Investir na prevenção é o papel da universidade”, sublinhou o Reitor.  

A representante da FAO, aproveitou o encontro para conhecer as instalações da Universidade de Cabo Verde.

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A Universidade de Cabo Verde recebeu no dia 14 de abril uma visita de cortesia do Diretor Geral da Organização Regional Africana de Propriedade Intelectual (ARIPO), Bemanya Twebaze e a sua comitiva.

Durante o encontro, a Vice-Reitora para Ensino, Formação e Inovação, Sandra Freire, mencionou que em termos de propriedade intelectual, a Uni-CV está a iniciar e não tem nenhuma política definida sobre o assunto. No entanto, a mesma disse que já foram realizadas reuniões com os dirigentes do Centro de Investigação e Empreendedorismo para debater e estabelecer metas e políticas nesse domínio.

“Constatamos que a Universidade perde muitas oportunidades, pois os alunos de Engenharia Informática, Tecnologia Multimédia apresentam soluções tecnológicas absorvidos por empresas locais e que a Uni-CV não tem nenhuma propriedade intelectual sobre eles” salientou a Vice-Reitora.

Depois do encontro realizado no Conselho da Universidade, ficou claro a necessidade de marcar sessões de treinamento nesse domínio e sensibilizar a comunidade acadêmica.

Além disso, demonstraram que é preciso montar uma estrutura de propriedade intelectual, trabalhar no quadro normativo e estabelecer mecanismos de transferência de conhecimento para a sociedade, bem como fazer um levantamento dos principais ativos realizados na Uni-CV.

No final do encontro, o diretor da ARIPO, Bemanya Twebaze, e a sua comitiva foram guiados em uma pequena visita pelos diferentes espaços da Uni-CV, incluindo o Centro de Convenções, a Residência, a Mediateca, o Laboratório de Matemática e o Centro de Inovação iCube.

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A Universidade de Cabo Verde inaugurou no dia 12 de abril o primeiro Centro de Empregabilidade Francófono (CEF), uma parceria entre a Uni-CV e países francófonos, financiado pela Agência Universitária da Francofonia (AUF), como forma de contribuir para o desenvolvimento do empreendedorismo e empregabilidade jovem em Cabo Verde.

A Uni-CV possui agora um novo Centro de Empregabilidade em Cabo Verde, o primeiro entre os países lusófonos. Segundo o Reitor Arlindo Barreto, o Centro irá contribuir para aquisição de habilidades práticas relevantes para o mercado de trabalho e o empreendedorismo jovem, tanto dos estudantes de Língua francesa quanto de outras áreas, como forma de incentivá-los a trabalharem a língua, que é “fundamental para o avanço do projeto”.

O Centro de Empregabilidade foi inaugurado durante a 2.ª edição da Conferência Inter-regional Pan-africana da AUF: África Científica e Plurilingue, organizada pela Agência Universitária da Francofonia (AUF) em parceria com o Ministério da Educação de Cabo Verde e a Universidade de Cabo Verde, este ano com o tema “Empregabilidade e o empreendedorismo dos estudantes e aprendentes”.

A Universidade de Cabo Verde é a primeira universidade lusófona a receber um Centro de Empregabilidade e Empreendedorismo Francófono, que não se destina apenas aos estudantes da Uni-CV, como todos outros, com objetivo de ultrapassar o problema da empregabilidade em Cabo Verde, oferecendo formações e oportunidades de trabalho, referiu Arlindo Barreto.

Para Eurídice Monteiro, Secretária de Estado para o Ensino Superior em Cabo Verde, o CEF vai ajudar os profissionais cabo-verdianos a reforçarem as suas competências linguísticas, procurarem oportunidades e “circularem pelo mundo”, para terem acesso a mercados globais e transnacionais.

O projeto é realizado em conjunto pela Agência Universitária da Francofonia e pela Universidade de Cabo Verde, e a sua criação é importante para destacar o compromisso da Uni-CV em preparar os estudantes para o mercado de trabalho e para o empreendedorismo, especialmente num ambiente desafiador quanto o atual.

 

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A Universidade de Cabo Verde recebeu no dia 13 de março a conferência sobre Intervenção Precoce, reunindo profissionais e investigadores da área social, família, educação e saúde para troca de conhecimentos e partilha de boas práticas.

Como ter impacto no desenvolvimento do bebé, a importância de brincar no desenvolvimento da linguagem, os desafios e necessidade da leitura e escrita, a importância da intervenção precoce para inclusão escolar de crianças com deficiência, foram algumas das questões que foram abordadas durante a conferência. 

De acordo com a coordenadora da Speech Care Nicole Agrela, esta conferência visa alertar a comunidade para poderem minimizar o impacto dessas dificuldades nas crianças e consequentemente nas suas vidas adultas. 

“É muito importante intervir precocemente a nível da terapia da fala, a nível da linguagem e comunicação, pois ao longo prazo essas dificuldades podem não ser eliminadas e de fato é preciso que essas crianças sejam funcionais no seu dia-dia” salientou a coordenadora da Speech Care. 

Visando diminuir as dificuldades a nível da linguagem, Nicole Agrela acrescentou ainda que esse problema afeta não só no dia-dia da criança, mas também a nível da aprendizagem escolar que acaba por influenciar significativamente na forma como as crianças conseguem relacionar e interagir mutuamente. 

“Nós procuramos alimentar a nossa intervenção e este domínio específico da terapia da fala não é o domínio da nossa especialidade, é uma área em que nós identificamos a necessidade da intervenção, de atendimento de crianças e na perspetiva de poder fazer com que as pessoas não fiquem excluídas” salientou o Diretor Nacional das Aldeias Infantis SOS de Cabo Verde, Dionisio Pereira.  

Por sua vez, a Pró-Reitora para as Áreas de Política Estudantil, Social e Extensão, Fátima Fernandes, em representação da Equipe Reitoral da Uni-CV, enfatizou que na universidade todas as vertentes da inclusão são importantes, incluindo os estudos, a formação, a avaliação e a articulação entre as linhas orientadoras dos planos do Estado e as decisões sobre os conteúdos que a universidade oferece.

A conferência foi promovida pelas Aldeias Infantis SOS de Cabo Verde, financiada pela Cooperação Portuguesa, Instituto Camões em parceria com os terapeutas da fala da Speech Care e a Universidade de Cabo Verde.

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Sob o tema “Empregabilidade e o empreendedorismo dos estudantes e aprendentes”, a Universidade de Cabo Verde acolheu nos dias 12 e 13 de abril a 2.ª Conferência Inter-regional Pan-africana da AUF: África Científica e Plurilingue, reunindo Ministros e Reitores de oito países da África.

"Esta conferência é importante para a Universidade de Cabo Verde e para o país, pois vai ao encontro do que temos estado a trabalhar, e sabemos que o Governo cabo-verdiano também tem feito um grande esforço para apoiar a empregabilidade dos jovens", afirmou o Reitor Arlindo Barreto, em declarações à imprensa.

A ideia para a realização desta conferência surgiu durante a primeira edição realizada em Ziguinchor, no Senegal, que reuniu Ministros responsáveis pelo Ensino Superior e Reitores das universidades do Senegal, Cabo Verde, Guiné, Guiné-Bissau e Gâmbia. Durante esse encontro, ficou decidido que seria pertinente criar uma rede e estabelecer a realização de um encontro anual dos Ministros do Ensino Superior e dos Reitores.

Segundo a Secretária de Estado para o Ensino Superior, o evento é de grande importância sobretudo na dimensão da diplomacia científica, na produção e partilha de conhecimento, e principalmente na internacionalização de Cabo Verde e das universidades.

Esta segunda conferência teve como objetivo a partilha de experiências e a identificação de oportunidades de parceria entre os países e as instituições do Ensino Superior do Continente Africano, com foco principal em promover a empregabilidade e o empreendedorismo dos estudantes e aprendentes.

A conferência reuniu 7 Ministros e 11 Reitores de oito países africanos: Angola, Cabo Verde, Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Moçambique, Senegal e São Tomé e Príncipe.

 

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