Representantes de docentes, pessoal não docente e estudantes destacam sentido de responsabilidade e reforço do papel colegial da Uni-CV

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Na sequência da cerimónia de tomada de posse realizada a 2 de dezembro de 2025, os novos membros do Conselho da Universidade (CONSU) da Uni-CV assumiram publicamente o compromisso de exercer um mandato assente na representação responsável dos seus pares, na defesa do interesse institucional e no respeito pelo quadro legal e estatutário da Universidade de Cabo Verde.

Nas intervenções que se seguiram ao ato formal de posse, vários conselheiros sublinharam o caráter exigente da função. Em representação do corpo docente, Adilson Silva destacou que os quatro anos anteriores foram “um período de grande aprendizagem” e apelou a que os novos membros reforcem o papel proativo do Conselho, promovendo a apresentação de propostas e a convergência de esforços em torno de melhorias concretas para a vida académica. O conselheiro manifestou-se disponível para integrar “a linha da frente” na dinamização de iniciativas que reforcem o papel do órgão cimeiro da universidade.

Também os novos representantes do pessoal não docente e dos estudantes colocaram a tónica na responsabilidade da representação. Ana Bela Tavares Duarte Landim, em nome do pessoal não docente, sublinhou que encara a participação no Conselho como “um desafio” e uma oportunidade para defender, de forma informada e construtiva, as preocupações dos trabalhadores, reforçando a articulação entre serviços, estudantes e docentes. As novas conselheiras estudantis, Larissa Soraia Pires Raimundo e Silvien Celise Alfama Moreira, salientaram que, apesar da sua juventude, encaram o mandato com “muita seriedade”, comprometendo-se a trazer para o Conselho a voz dos estudantes e a promover a auscultação regular dos seus pares.

Em nome dos docentes da Faculdade de Educação e Desporto, Manuel de Jesus Soares Garcia realçou que o CONSU deve ser entendido como “um espaço de humanismo e de concretização de sonhos”, tanto para os estudantes como para os profissionais que escolheram a Uni-CV como projeto de vida. Comprometeu-se a representar as “reais aspirações” do corpo docente, sem perder de vista a visão estratégica da universidade: uma instituição moderna, resiliente e centrada no serviço ao país. Por sua vez, a conselheira Abigail Rodrigues Ferreira, única efetiva de São Vicente, chamou a atenção para a importância de garantir que a realidade dos diferentes polos e ilhas esteja permanentemente presente no debate e na tomada de decisão.

Vários novos membros convergiram na ideia de que a participação no Conselho implica ir além de perspetivas individuais, assumindo a responsabilidade de ouvir sistematicamente os pares que representam. Nesse sentido, foi sublinhado que docentes, funcionários e estudantes devem ser regularmente auscultados, para que as posições levadas ao Conselho reflitam, tanto quanto possível, a vontade coletiva.

O Reitor da Uni-CV, Arlindo Barreto, encerrou a sessão sublinhando que o Conselho da Universidade “não é um espaço de oposição entre direção e conselheiros”, mas o lugar onde se constrói, de forma partilhada, o rumo da instituição. Sublinhou que cabe a todos -  Reitoria, órgãos colegiais, docentes, pessoal não docente e estudantes - “trabalhar para que a casa funcione bem” e para que a universidade continue a afirmar-se como instituição pública de referência no ensino superior cabo-verdiano.

Com a entrada em funções destes novos membros, inicia-se um novo ciclo de governação colegial, marcado pela renovação de energias e pelo compromisso com a missão pública, a legalidade e a participação ativa de toda a comunidade académica.

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