A Universidade de Cabo Verde abriu as suas portas para mais um ano letivo com votos de sucesso, boas energias e muita paz no seio académico. A cerimónia contou com a presença de mais de 800 pessoas, entre estudantes, professores e funcionários da universidade pública.
Em representação aos estudantes, o presidente da Associação dos Estudantes da Uni-CV, Alector Timas desejou uma boa adaptação dos caloiros, mostrando com isso a total disponibilidade da ACAD para trabalhar em conjunto com os novos estudantes de modo a garantir a prestação de um serviço de qualidade.
“O nosso objetivo é que os estudantes tenham vez e voz”, ressalvou o presidente, adiantando ainda que o desejo é de ver os discentes envolvidos nas decisões que serão tomadas pela equipa reitoral.
O Reitor da Universidade de Cabo Verde, Arlindo Barreto expressou a sua alegria pelos estudantes terem escolhido a Uni-CV, que tem trabalhado incansavelmente para destacar-se entre as melhores instituições de ensino em Cabo Verde.
Arlindo Barreto falou igualmente das novas ofertas formativas que tem sido oferecidas pelas faculdades, salientando que a universidade pública deseja ser uma voz ativa e contribuir no crescimento do país tanto a nível climático como tecnológico.
O Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva começou por fazer uma menção ao curso de Medicina, que recentemente colocou 15 pessoas no mercado de trabalho, sublinhando que este é um perfeito exemplo de parceria com a Universidade de Coimbra. Neste ano letivo estão inscritas 50 pessoas no curso.
Ulisses Correia e Silva enumerou alguns dos planos de 2023 para o ensino superior, nomeadamente a aprovação do estatuto de professor universitário e investigador e da criação dos prémios para prestigiar cabo-verdianos que contribuem para a investigação no país.
Ainda sobre a investigação o Primeiro-ministro expressou que as universidades e centros de investigação participarão futuramente do projeto Macaronésia do Conhecimento que propõe a estudar diversos temas de interesse público.