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Na segunda-feira, 17 de fevereiro, os Serviços de Documentação e Edições da Universidade de Cabo Verde acolheram o lançamento do romance Faya Lobi, 200 jaar vurige liefde in de diaspora, da escritora e investigadora Ange Jessurun (Curaçao, 1954), na Mediateca do Campus do Palmarejo Grande, na Cidade da Praia.

O evento insere-se no âmbito das celebrações dedicadas à promoção da língua materna cabo-verdiana, organizadas pela Alma – Associação da Língua Materna Cabo-verdiana. A investigadora, convidada para conhecer o país, apresentou o seu livro, escrito em Papiamento, que explora a história da própria família, resultado de uma rica mistura de culturas – chinesa, africana e europeia –, e que reflete a complexa herança linguística e cultural do Atlântico.

A obra, cujo título em português traduz a ideia de “200 anos de amor ardente na diáspora”, propõe um levantamento histórico que remonta às origens de uma família criola, cuja trajetória está intimamente ligada às tradições das plantações e à dinâmica das trocas culturais no Caribe. O livro ressalta a influência recíproca entre o Papiamento e o criol cabo-verdiano, evidenciando que, embora ambas as línguas partilhem raízes comuns, cada uma foi moldada por influências diversas – desde o espanhol e o inglês, até ao holandês, no caso do Papiamento, e ao português, na formação do criol cabo-verdiano.

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