A Universidade de Cabo Verde realizou, nesta sexta-feira (15 de novembro), uma apresentação do relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) intitulado "Perspetivas Económicas Regionais: África Subsariana. Reformas num contexto de grandes expectativas", publicado em outubro de 2024. A sessão decorreu no auditório 101 do Campus do Palmarejo Grande, sendo organizada pela Escola de Negócios e Governação da Uni-CV, sob coordenação do Grupo Disciplinar de Economia, Gestão e Administração.
O evento contou com a presença de dois importantes representantes do FMI em Cabo Verde: Rodrigo García-Verdú, Representante Residente do FMI, e Carlos Furtado, Economista do Escritório do Representante Residente do FMI no país. Ambos apresentaram os pontos mais relevantes do relatório sobre as perspetivas económicas regionais para África Subsariana e discutiram as suas implicações específicas para Cabo Verde.
Segundo Rodrigo García-Verdú, a importância deste evento reside na partilha de informações e conhecimentos produzidos pelo Departamento de África do FMI, tanto com docentes como com estudantes da Uni-CV. O Representante Residente sublinhou a relevância de se estabelecer relações mais fortes entre o mundo académico e as instituições financeiras internacionais: “A ideia é trazer para a academia os conhecimentos mais práticos e aplicados, para que os estudantes compreendam melhor o trabalho do FMI, as suas iniciativas em Cabo Verde e a forma como contribuímos para o desempenho dos programas económicos do país.”
Garcia-Verdú destacou ainda a importância de aproximar os estudantes da realidade do dia a dia de organizações como o FMI, permitindo-lhes compreender o papel da instituição a nível global e, especialmente, em Cabo Verde. O representante mencionou que eventos como este podem abrir portas para oportunidades de estágios e até mesmo futuras empregabilidades para os estudantes cabo-verdianos: “Queremos que os estudantes conheçam melhor o papel do FMI, o que fazemos em geral e especificamente aqui em Cabo Verde. Há uma possibilidade de que a presença de instituições financeiras internacionais no país crie oportunidades de estágio e emprego para os jovens.”