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A Uni-CV organizou a segunda edição do ciclo de conferências internacionais sobre desenvolvimento sustentável e gestão integrada do território, realizada no dia 10 de dezembro de 2024, no auditório 101 do Edifício 8 do Campus do Palmarejo Grande. O evento reuniu especialistas nacionais e internacionais para discutir soluções concretas para desafios contemporâneos. A iniciativa, promovida pelo Centro de Investigação em Desenvolvimento Local e Ordenamento do Território da Uni-CV, destacou temas que vão desde o turismo de base comunitária até à biogeografia, abordando questões críticas para um futuro mais resiliente e inclusivo.

A Professora Vanice Selva, reconhecida pela sua expertise na área do turismo, apresentou a conferência intitulada "Territórios turísticos em áreas protegidas: fortalecimento de comunidades tradicionais para o Turismo de Base Comunitária". A palestra explorou as experiências de comunidades tradicionais no Nordeste do Brasil que, através do Turismo de Base Comunitária, desempenham um papel central na gestão e apresentação dos seus territórios.

“O objetivo é mostrar como as comunidades se organizam para promover uma experiência turística alternativa, onde o visitante pode imergir no dia a dia, na história de luta e na cultura local. Esta forma de turismo fortalece tanto as comunidades quanto a gestão de áreas protegidas, como reservas indígenas e comunidades quilombolas”, destacou Vanice Selva.

Por sua vez, o Professor Luís Borda de Água trouxe à discussão a importância de se adotar uma abordagem quantitativa em ecologia com a conferência intitulada "A importância de se pensar quantitativamente em ecologia (e não só)". A apresentação sublinhou como a teoria neutral da biodiversidade e da biogeografia pode complementar abordagens tradicionais e proporcionar soluções mais rígidas para os problemas concretos do campo. “Frequentemente, recorremos a estereótipos em vez de considerar as quantidades. Pensar quantitativamente permite avançar cientificamente e encarar os desafios ecológicos de maneira mais eficaz”, explicou Luís Borda de Água.

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